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Competição de demonstrações de falhas em aplicativos e sistemas é realizada on-line pela primeira vez

A competição de segurança Pwn2Own, que incentiva especialistas a demonstrarem falhas de segurança em diversos tipos de software e hardware, encerrou sua edição “canadense” deste ano com uma novidade: por causa da pandemia do novo coronavírus, os participantes realizaram suas demonstrações remotamente, pela internet.

As demonstrações contavam com acesso remoto a um sistema fornecido pela competição com webcams trazendo os rostos dos competidores. Nos dois dias de disputa, os especialistas demonstraram 13 falhas de segurança e receberam um total de US$ 270 mil (cerca de R$ 1,35 milhão) em prêmios.

Foram demonstradas falhas no Adobe Reader, no Safari (navegador web da Apple) e no Oracle VirtualBox. Sistemas operacionais também não saíram ilesos, e os pesquisadores conseguiram explorar vulnerabilidades no Windows, no macOS e no Ubuntu Linux, muitas vezes para elevar o acesso obtido por meio de uma das demais falhas.

Em um ataque contra o Safari no macOS, por exemplo, os especialistas do Georgia Tech Systems Software & Security Lab encadearam seis vulnerabilidades em sequência para transformar uma página web em um programa com acesso total ao sistema operacional.

Mesmo com a abertura da competição para participantes remotos, a vitória ficou com uma dupla consagrada da Pwn2Own, a Fluoroacetate. Formada pelos especialistas Amat Cama e Richard Zhu, a Fluoroacetate já venceu a competição outras três vezes — incluindo as edições de Tóquio e do Canadá em 2019.

O que é a Pwn2Own

A Pwn2Own é realizada desde 2007. Sua primeira edição ocorreu na conferência de segurança CanSecWest, no Canadá. A competição ganhou uma edição em Tóquio em 2013 e uma em Miami em 2019. Quando foi inaugurada, a Pwn2Own causou muita controvérsia com a oferta de entregar o hardware (um MacBook) ao pesquisador que conseguisse demonstrar um ataque.

Em 2007, não era comum que pesquisadores recebessem qualquer tipo de prêmio ao encontrar e demonstrar falhas de segurança. A Pwn2Own fez parte da mudança desse cenário – hoje, muitas empresas possuem programas de incentivo que recompensam especialistas dispostos a encontrar e relatar falhas em seus produtos.

Mas há uma condição: o pesquisador não pode divulgar a brecha publicamente, de modo que os responsáveis possam corrigir o problema antes que hackers possam tirar proveito dele.

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